Do que o apóstolo João estava falando? De que tipo de acusação ele estava orientando os irmãos a refletirem?
Se analisarmos bem o capítulo inserido, veremos que ele está instruindo sobre uma mensagem que foi pregada desde o princípio (v.11) O AMOR. E especificamente ele declara nesse capítulo que se trata do amor de uns para com os outros. O versículo 16 diz: "Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos." Será que isso tem saído da letra para a prática em nossas vidas? Quão indiferente muitos tem sido muitas vezes ao olhar somente para seu próprio eu e para aquilo que fazem, sem se importar com quem estava ao seu lado o tempo todo necessitando de ajuda e restauração. Quantas vidas se afastam e não retornam mais, simplesmente pela falta de amor em serem tratadas nas suas fraquezas e aflições. O apóstolo João continua dizendo: "Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade." (v.18) Será que estamos fazendo isso? Tratando os feridos? Cuidando dos aflitos, ajudando com suas necessidades espirituais e muitas vezes físicas? Nos alegramos como quando acontece festa nos céus por um pecador que se arrepende, como aquela mulher que chamou as amigas para comemorarem pela dracrima que achou, ou como um pastor manifesta sua alegria pela ovelha perdida que encontrou, será que manifestamos adoração a Deus e hospitalidade como aquele como pai pelo filho pródigo que retornou?(Lucas 15). Temos exercido esse amor? Sabemos que a Igreja de modo geral e no mundo todo tem sofrido com os sinais dos fins dos tempos onde Mateus 24:12 já havia alertado que "...por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará." Existe alguma iniquidade barrando esse amor? Iniquidade não está somente na vida daqueles que estão de fora, está muitas vezes no julgar precipitadamente, na língua que difama, no coração invejoso, no orgulho religioso. Essa verdade nos condena? Se não, tenhamos então confiança para com Deus (v.21)
Com paixão de Cristo,
Ester Paixão